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| Ilustrações: Rio de Janeiro 1 e Advérbio 35 de Três Corações 60 Poesias |
RIO DE JANEIRO 1
Tivesse eu que escolher, outro lugar para viver,
Seria o Rio de Janeiro o meu eterno paradeiro.
Viva vista o elevado do Joá, Ondas fortes quebra-mar,
Que explodem nos rochedos suavemente: chuá... chuá...
O Parque do Flamengo, grandioso, que colosso!
Calada a Enseada de Botafogo,
Seus barquinhos branquinhos ancorados.
Ao fundo o Pão de Açúcar:
Brilha o bondinho sobe e desce sem parar.
No Maracá o Flamengo vai jogar,
Coração maravilhoso alegria vai jorrar.
O Cristo Redentor abre os braços pra abraçar,
Abençoando os Cariocas, alto lá,
Convida todo mundo pra vir nos visitar.
Trilhando a boemia,
Arcos da Lapa, Cenário
Fascinante, felicidade vai dançar.
Santo Cristo, Rio Antigo,
Vocação de Machadinho
Vai lá, vou te esperar...
Rio, Cidade Maravilhosa, 07/02/2003.
BEM-TE-VI 6
Pardo dorso, ventre amarelo, sobrancelha branca, grande cabeça;
Lista no alto da coroa, amarelo-claro ou laranja-vivo;
Seu batizado: Pituã, Triste-Vida ou Pitanguá da tribo Tupi;
Onomatopaico registro de certidão.
Voa Bem-te-vi...
Na pequena floresta beirando a Sapucaí,
Vive o robusto dourado Bem-te-vi,
Sorte e alívio dos Santo-Cristenses... somos daqui.
Voa Bem-te-vi... Faço um pedido pra ti,
Voa Bem-te-vi... Crianças carentes precisam te ouvir.
Bem-te-vi eu moro logo ali;
Bem-te-vi reze até o fim;
Bem-te-vi tanto a te pedir;
Bem-te-vi cante, fiques rouco por mim.
Conheço você muito bem, Bem-te-vi:
Cuidado com seus pulos no telhado,
Deixe o fio de telefone de lado,
Não devore insetos, frutas, flores, minhocas... malvado.
Nem a sabedoria da coruja te afugentas pra longe daqui,
Veja o bebedouro, vem vindo o Colibri.
"Tá" tudo bem mesmo assim,
Mas, respeite o meu jardim;
Vá, voe pro seu ninho visível no capim;
Vá, voe... rodando, girando, dançando... exibicionista;
Vá, volte antes da Lua cair;
Vá, volte amanhã o Sol vai surgir;
Vá, voe vigoroso-voador-vigilante Bem-te-vi.
Rio, Cidade Voando Te Vi, 10/10/2003.
Pardo dorso, ventre amarelo, sobrancelha branca, grande cabeça;
Lista no alto da coroa, amarelo-claro ou laranja-vivo;
Seu batizado: Pituã, Triste-Vida ou Pitanguá da tribo Tupi;
Onomatopaico registro de certidão.
Voa Bem-te-vi...
Na pequena floresta beirando a Sapucaí,
Vive o robusto dourado Bem-te-vi,
Sorte e alívio dos Santo-Cristenses... somos daqui.
Voa Bem-te-vi... Faço um pedido pra ti,
Voa Bem-te-vi... Crianças carentes precisam te ouvir.
Bem-te-vi eu moro logo ali;
Bem-te-vi reze até o fim;
Bem-te-vi tanto a te pedir;
Bem-te-vi cante, fiques rouco por mim.
Conheço você muito bem, Bem-te-vi:
Cuidado com seus pulos no telhado,
Deixe o fio de telefone de lado,
Não devore insetos, frutas, flores, minhocas... malvado.
Nem a sabedoria da coruja te afugentas pra longe daqui,
Veja o bebedouro, vem vindo o Colibri.
"Tá" tudo bem mesmo assim,
Mas, respeite o meu jardim;
Vá, voe pro seu ninho visível no capim;
Vá, voe... rodando, girando, dançando... exibicionista;
Vá, volte antes da Lua cair;
Vá, volte amanhã o Sol vai surgir;
Vá, voe vigoroso-voador-vigilante Bem-te-vi.
Rio, Cidade Voando Te Vi, 10/10/2003.
SANTO CRISTO 7
A nossa volta a paisagem panorâmica é assim:
Pioneiro em nosso país:
O Morro da Favela, da Providência,
Bem-vindo excelência.
1922, "furo" na reportagem:
Novidade... Não temos a imagem...
Da abertura do Túnel João Ricardo
Sub via da Ladeira do Faria.
Gamboa, 9 de Novembro de 2003:
Afixada a Pedra Monumental,
Começa a ser construída a fabulosa Cidade do Samba, do Carnaval... Uau!
Igreja de Santo Cristo, 1873, a urbanização:
Mar e Terra, tanto tempo, em expansão.
Voando sobre o viaduto São Sebastião.
Vizinha Faladeira, escola modelo peculiar:
Os primeiros passos na arte de sambar.
Venha: sorrir... cantar... dançar...
Morro do Pinto, grande área de lazer:
Visão aérea da Cidade do Rio de Janeiro.
Vai contar pra todo mundo
Que já viu o Coração Brasileiro.
Igreja de Mon't Serrat alto oeste, Lua poente:
Que DEUS proteja toda nossa gente.
Sambando a bela arquitetura,
Gingando com jogo de cintura,
O Templo da nossa cultura.
O "Balança Mas Não Cai":
Brincando Vai, mas Não Vai...
Vem ver!
O monumento da Estação Dom Pedro II:
A popular Central do Brasil, já viu!
Daqui podemos avistar:
Inteirinho, o Pão de Açúcar... Espetacular!
“Com-vida” o Cristo, braços abertos, vai te abraçar... Olá!
História vou te contar:
Machadinho, ilustre Joaquim Maria,
Do Livramento direto para a Academia.
O humor irreverente:
Seus becos, escadinhas, travessas, adros e ladeiras.
Lembranças de histórias vivas, verdadeiras.
Saúde, Gamboa e Santo Cristo,
Unicidade histórica:
A memória viva do Rio de Janeiro Antigo,
Venha nos visitar amigo.
Rio, Cidade Santo-Cristenses, 12/10/2003.
CLÁSSICO: SANTO CRISTO F.C. x F.C. JAPERI 18
Foi um “jogão”, 19??, domingo de verão.
Fizemos o primeiro gol, dez minutos depois o empate;
Ao final do primeiro tempo 2 a 1, mas nos descontos de cera cedemos o 2 a 2.
Parecia jogo de compadre, aos 50 minutos soa o apito final.
Intervalo de ½ hora, Pausa para o descanso da bola,
Todos devidamente aquecidos e bem preparados para o 2º. Tempo.
O 2 a 2 parecia o resultado mais cotado, para os dois times equilibrados:
“Boladas na trave, uma bicicleta bem definida e até dois banhos de cuia e um ovinho”.
Jogo paralisado, na ponta esquerda, um cachorro conduzindo 3 cabeças de gado.
Porém aos 49 minutos, faltando 1 minuto, falta para o SCFC (25 metros),
Eu era o batedor oficial e dono das camisas também.
Bem um pouco diferente de hoje, eu tinha as pernas fortes e musculosas:
Preparei a menina, a bola, com carinho, pedi perdão mentalizando o meu canhão.
Em tempo, torcida: Antigamente a bola era de couro e câmara, bem distribuída.
Escolhi o canto e soltei a bomba, hoje dá vontade de rir... Parece Mentira!
Difícil de acreditar a bola explodiu, Bum!
A câmara no gol... lá dentro! E o couro por cima do travessão... lá fora!
Correria para debaixo do “courado” pé de Jamelão, o juiz, matemático, ninguém sabia:
Cruzou imediatamente os dois dedos indicadores, assinalando ½ gol.
Mas, não fosse um menino sentado à beira do campo gramado pelado Gritar:
- Moço, tem um pedaço de carvão aqui!
Sabe... desses pequenos mestres que muitas vezes deixamos de assistir.
E assim... Foi possível assinalar (2,5x2,0): “Pela 1ª. vez vírgula no pioneiro placar”.
Para nós modestos craques “peladeiros” cariocas:
“Santo Cristo F.C. vs. F.C. Japeri é mais importante que Barcelona vs. Real Madri”.
Juro que quando falo de futebol: - Eu não sei mentir...
Rio, Santo Cristo-História de Bola, 14/11/2004.
Certa vez o gramado era montanhoso e eu, o camisa 5, meio de campo, joguei o tempo todo... aos gritos incessantes: - Vêm eles aí... fiquei rouco.
Juro que quando falo de futebol: - Eu não sei mentir... Ganhei um megafone!
Juro que quando falo de futebol: - Eu não sei mentir... Ganhei um megafone!
DEPRESSA PREFEITO 35
Oi! Adjetivo. Chega mais,
Chega mais, vem modificar o substantivo... comigo.
Atenção! Creia!
“Bem sabemos, que Maria Bonita nunca foi menina feia”.
Pura Ligação!
Ufa! Portuguesinho atrevido muda sensitivamente o verbo,
O adjetivo e até a ele próprio:
“Será bem o novo prefeito do Rio”. V.Exa., no nome!
Muda Tudo, depressa Advérbio, e ninguém morre de fome.
“Bem sabemos, que Maria Bonita nunca foi menina feia”.
Pura Ligação!
Ufa! Portuguesinho atrevido muda sensitivamente o verbo,
O adjetivo e até a ele próprio:
“Será bem o novo prefeito do Rio”. V.Exa., no nome!
Muda Tudo, depressa Advérbio, e ninguém morre de fome.
São adjuntos, só dois adjuntos, que com muito sentimento e juntos,
Vão tentando modificar o mundo.
Rio, Cidade Às Pressas, 08/03/2006.
Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!
Sem perfumar as feridas da vida,
Sofrimento maltratando a criatura,
Relutando compaixão não vencida.
Luz às escuras janelas impuras,
Morte melancólica à Margarida.
Desprovido direito à boa aventura,
Peregrino da passagem sofrida.
Acudido de invisível justiça,
Desinteresse total por cobiça,
Conseguindo suplantar a muralha.
Compreendendo o valor da verdade,
Conseguiu enxergar a liberdade.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Rio, Cidade Flor do Céu,
Encontro Noturno de 31/07 e 01/08/2006.
QUEM SOU? 59
1. Eu sou a vontade Brasil;
2. Eu sou o sentimento humano;
3. Eu sou o pensamento universal;
4. Eu sou a ação fraternal;
5. Eu sou a sorte idealista;
6. Eu sou a inspiração Japão.
7. Eu sou o título Flamengo;
8. Eu sou a letra Pitanguy;
9. Eu sou a sílaba família;
10. Eu sou a palavra Niemeyer;
11. Eu sou o verbete Ravel;
12. Eu sou a pontuação carioca;
13. Eu sou a frase beleza feminina;
14. Eu sou o parágrafo infantil.
15. Eu sou a orquestra textualizada;
16. Eu sou o contexto Pelé... Mané;
17. Eu sou o Machado descrição;
18. Eu sou a obra poética;
19. Eu sou o livro mal lido.
20. Eu sou a livraria Sapucaí;
21. Eu sou a academia rimada;
22. Eu sou tão simples;
23. Eu sou um GIBI.
Rio, Cidade Discreta, 13/08/2006.
Vão tentando modificar o mundo.
Rio, Cidade Às Pressas, 08/03/2006.
POBREZA 56
Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!
Sem perfumar as feridas da vida,
Sofrimento maltratando a criatura,
Relutando compaixão não vencida.
Luz às escuras janelas impuras,
Morte melancólica à Margarida.
Desprovido direito à boa aventura,
Peregrino da passagem sofrida.
Acudido de invisível justiça,
Desinteresse total por cobiça,
Conseguindo suplantar a muralha.
Compreendendo o valor da verdade,
Conseguiu enxergar a liberdade.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Rio, Cidade Flor do Céu,
Encontro Noturno de 31/07 e 01/08/2006.
Inspiração:
1. Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!
Dom Casmurro
Capítulo LV: Um Soneto
(...) Mas, como eu creio que os sonetos existem feitos, como as odes e os dramas, e as demais obras de arte, por uma razão de ordem metafísica, dou esses dois versos ao primeiro desocupado que os quiser. Ao domingo, ou se estiver chovendo, ou na roça, em qualquer ocasião de lazer, pode tentar ver se o soneto sai. Tudo é dar-lhe uma ideia e encher o centro que falta.
14. Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Machado de Assis
1. Oh! flor do céu! oh! flor cândida e pura!
Dom Casmurro
Capítulo LV: Um Soneto
(...) Mas, como eu creio que os sonetos existem feitos, como as odes e os dramas, e as demais obras de arte, por uma razão de ordem metafísica, dou esses dois versos ao primeiro desocupado que os quiser. Ao domingo, ou se estiver chovendo, ou na roça, em qualquer ocasião de lazer, pode tentar ver se o soneto sai. Tudo é dar-lhe uma ideia e encher o centro que falta.
14. Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Machado de Assis
1. Eu sou a vontade Brasil;
2. Eu sou o sentimento humano;
3. Eu sou o pensamento universal;
4. Eu sou a ação fraternal;
5. Eu sou a sorte idealista;
6. Eu sou a inspiração Japão.
7. Eu sou o título Flamengo;
8. Eu sou a letra Pitanguy;
9. Eu sou a sílaba família;
10. Eu sou a palavra Niemeyer;
11. Eu sou o verbete Ravel;
12. Eu sou a pontuação carioca;
13. Eu sou a frase beleza feminina;
14. Eu sou o parágrafo infantil.
15. Eu sou a orquestra textualizada;
16. Eu sou o contexto Pelé... Mané;
17. Eu sou o Machado descrição;
18. Eu sou a obra poética;
19. Eu sou o livro mal lido.
20. Eu sou a livraria Sapucaí;
21. Eu sou a academia rimada;
22. Eu sou tão simples;
23. Eu sou um GIBI.
Rio, Cidade Discreta, 13/08/2006.
Pericles Rodrigues Poyares
p.poyares@gmail.com & https://periclespoyares.blogspot.com